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Reitora participou de eventos sobre inclusão racial e ensino superior em São Paulo

  • Escrito por Heleno Rocha Nazário
  • Publicado: Segunda, 21 de Novembro de 2022, 16h34
  • Última atualização em Terça, 22 de Novembro de 2022, 10h25
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A reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), professora Joana Angélica Guimarães da Luz, desenvolveu agenda relacionada à educação e à inclusão racial em São Paulo.

painel 20 anos lei de cotasUma das atividades foi o Fórum Brasil Diverso, promovido pela revista Raça Brasil e realizado neste ano no Teatro Vivo, em São Paulo, no dia 8 de novembro. A pesquisadora e gestora foi uma das personalidades integrantes do evento em painéis temáticos. No caso, a reitora falou sobre os 20 anos da Lei de Cotas, ao lado da vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), professora Joana Passos, com a mediação a cargo do reitor da Universidade de Vassouras, professor Marco Antônio Soares de Souza. Conforme a professora Joana, as contribuições feitas durante o painel trataram do panorama das mudanças que a Lei de Cotas provocou nas universidades, o ponto em que está a discussão sobre a revisão da lei, como as instituições estão enfrentando os casos de fraudes, que experiências compartilham sobre os processos de heteroidentificação.

O Fórum Brasil Diverso já acontece há oito anos e têm expandido o interesse sobre a inclusão racial no mundo corporativo e em diversas áreas. A expectativa de audiência para as transmissões do evento era de 300 mil pessoas, comparando com as mais de 250 mil pessoas da edição anterior, conta a reitora. Além do painel sobre a Lei de Cotas, outros temas foram apresentados, como as pessoas negras em posições de destaque e poder em empresas nacionais e estrangeiras.

A professora Joana avalia que há uma tendência do cenário empresarial em encarar o tema de forma mais pragmática. Um resultado é que a inclusão alcança também o consumo, gerando mais uma dimensão de mudança nas relações: "Uma questão que é importante é que a gente discute a questão de inclusão nas empresas como se fosse um favor, uma concessão. Mas as empresas colocam esses espaços porque sabem que há mercado aí. A gente tem mais de metade da população do Brasil que é negra e que é consumidora. As empresas pensam por esse viés também. As empresas colocam a questão da diversidade, das mudanças, de trazer pessoas com outros horizontes, outras perspectivas, mas também há essa questão de que é um público enorme, se tiver condições de consumir. Não é a toa que nos últimos 20 anos teve um boom de produtos voltados para pessoas negras, todo dia tem uma novidade voltada para esse público".  

 

 

joana IV congresso UFABCAlém do Fórum Brasil Diverso, a reitora Joana Angélica participou do IV Congresso da Universidade Federal do ABC, na mesa de abertura intitulada "Perspectivas para o ensino superior: integração, fortalecimento e interdisciplinaridade na graduação e na pós-graduação", ao lado do presidente do Fórum Nacional dos Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (FORPROP) e pró-reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Robério Rodrigues Silva, com a mediação do pró-reitor de Pós-Graduação da UFABC, Charles Morphy Dias dos Santos, e da pró-reitora de Graduação da UFABC, Fernanda Graziella Cardoso.

Dentre os pontos abordados, as mudanças no mundo do trabalho e a distância entre esse cenário e a academia; os impactos da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem, as conexões interdisciplinares, as perspectivas para os próximos anos para o desenvolvimento da graduação e da pós-graduação brasileiras, tendo em vista especialmente a necessária aproximação entre a graduação e a pós devido ao novo Plano Nacional para a Pós-Graduação, o PNPG, em discussão pela CAPES, e a política de expansão e fortalecimento dos cursos na UFABC.

A reitora Joana Angélica destacou a necessidade da academia se conectar com a dinâmica do trabalho, de modo que a formação prepare melhor para um espaço muito alterado pela intensa automação e informatização, para a reflexão sobre tecnologia, renda e trabalho e para a demanda por profissionais cada vez mais qualificados e iniciativas interdisciplinares de pesquisa e desenvolvimento.

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