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Meliponário do Campus Jorge Amado é espaço de aprendizado em ensino, pesquisa e extensão

  • Escrito por Heleno Rocha Nazário
  • Publicado: Quarta, 10 de Abril de 2024, 12h11
  • Última atualização em Quarta, 10 de Abril de 2024, 14h56
  • Acessos: 708

inauguração 1Uma estrutura voltada para a criação de abelhas sem ferrão, o Meliponário da UFSB, instalado no Campus Jorge Amado, foi inaugurado no último dia 27 de março. O evento apresentou o espaço e a equipe responsável pela manutenção, coordenada pela professora Rosane Rodrigues da Costa Pereira, docente e pesquisadora vinculada ao Centro de Formação em Ciências Agroflorestais (CFCAF). 

A coordenadora do meliponário explica que o espaço está ligado ao CFCAF e sua manutenção é feita por ela e mais 28 discentes da graduação, envolvidos em projetos de pesquisa e extensão, entre bolsistas e voluntários que formam a Equipe Abelha. Além disso, os serviços de capina e limpeza do entorno do meliponário são feitos por servidores terceirizados da UFSB e da CEPLAC. A estrutura instalada compreende uma área coberta e gradeada de 16 m² e uma sala provisória de apoio denominada “sala das abelhas”. A professora Rosane conta ainda que está em instalação uma área verde de cerca de 1.000 m² de pasto para as abelhas.

A inauguração contou com uma parte das atividades no Laboratório de Artes, com a abertura a cargo da acadêmica Geane Silva, declamação de poema em homenagem ao meliponário pela acadêmica Elis Sampaio, aprensentação de dança pela discente do curso de Produção Cultural Thainá Mendonça e apresentação da premiação do concurso de pintura de caixa pela discente do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Amanda Reis Lima, integrante da Equipe Abelha junto a Geane e Elis.

A segunda etapa da inauguração ocorreu junto ao meliponário, começando pela apresentação do nome escolhido em concurso para o espaço. Os graduandos do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciências e membros da equipe abelha Emily Rodrigues e Matheus Natal mostraram o nome mais votado: Jardim das Meliponas, sugerido pelo discente do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, Railan dos Santos Silva. A Equipe Abelha descerrou a placa em conjunto. A faixa inaugural foi cortada pelos três primeiros discentes a integrar a Equipe Abelha: Emily Rodrigues, Amanda Reis e Rafael Vieira, todos estudantes do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências.

Em seguida, o público presente foi guiado pelo discente de Engenharia Florestal e membro da Equipe Abelha, Murilo Pereira, para um passeio para apresentação da área de pasto para as abelhas sem ferrão. Ao final, a equipe do Jardim das Meliponas serviu mel produzido pelas abelhas para degustação. O evento encerrou com um agradecimento proferido pela professora e o oferecimento de um coffee-break.  

A equipe trabalha hoje com três espécies de abelhas sem ferrão: Uruçu amarela (Melipona mondury), marmelada (Frieseomelitta varia), Jataí (Tetragonisca angustula). No momento, as colmeias estão sendo aumentadas, por divisão, para a realização de trabalhos de ensino, pesquisa e extensão relacionados. Conforme a professora Rosane, há um projeto dedicado à oferta de um componente curricular de Meliponicultura para o ano de 2025. 

Em termos de pesquisa, sete investigações científicas são baseadas na atividade do meliponário: "Toxicidade de inseticidas para abelhas uruçu amarela", "Análises melissopalinológica de méis de abelhas Melipona mondury, Smith, 1863 (Hymenoptera: Apidae) visitantes de plantas medicinais", " Desenvolvimento e sanidade de abelhas sem ferrão submetidas a alimentação suplementar", "Análises fisico-químicas de méis de Melipona mondury, Smith, 1863 (Hymenoptera: Apidae) visitantes de plantas medicinais", "Polinizadores em Sistema Agroflorestal Cabruca", "Revisão Bibliográfica sobre as Abelhas Sem Ferrão ( ASF) com foco na espécie Melipona mondury (Uruçu Amarela)" e "Levantamento de espécies de abelhas sem ferrão no sul da Bahia, Brasil".

No âmbito da extensão, há dois projetos em andamento: “O mundo das abelhas” e “Meliponicultura: criação de abelhas sem ferrão”. Conforme a professora Rosane, os projetos preveem a visitação por crianças e adultos ao meliponário e a realização de oficinas e cursos. No entanto, essa etapa deve começar após o período de greve.

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