Reitoras da UNIR e da UFSB participam de homenagem a movimentos negros em RO
A reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) professora Joana Angélica da Luz, convidada da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) para realizar a aula magna de abertura do semestre 2021.1, foi homenageada pela Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE) em sessão solene, junto com diversas outras pessoas do estado de Rondônia com relevantes ações para o movimento de reconhecimento dos direitos da população negra. A reitora da UNIR, professora Marcele Pereira, que esteve na sessão solene, destacou a importância das homenagens e a relevância de Rondônia prestar homenagem à professor Joana da Luz. “A professora Joana foi a primeira mulher negra eleita reitora da uma universidade federal e nesta semana está conosco para o início do semestre letivo. Conhecer, trocar experiências e fortalecer as relações, e acima de tudo reconhecer o que já se conquistou e o que ainda precisa ser conquistado é papel da universidade e de cada professor”, comemora a reitora da UNIR.
A sessão solene de homenagem aos movimentos negros e às pessoas que dele fazem parte foi proposta pelo deputado estadual Lazinho da Fetagro. No total foram homenageadas 31 pessoas de todo o estado de Rondônia que tem papel relevante na defesa dos direitos da população negra e em ações sociais de apoio a esta mesma população. Na sua fala a reitora da UFSB destacou que sempre, ao ser perguntada sobre ser a primeira mulher negra reitora de uma universidade federal, repete que se sente triste: “Esta não deveria ser a pauta de entrevistas e de falas nos lugares por onde passo. Precisamos agir para que isso deixe de ser algo excepcional, e haja mais mulheres e negras em postos importantes em universidades e em todos os outros lugares. Ainda há muito a ser feito”, disse a professor Joana da Luz.
A professora Marcele Pereira destacou especialmente a importância das homenagens feitas e o papel que cada um dos homenageados tem nas suas comunidades e áreas de atuação, mas também a necessidade de amplificar estas ações, e a percepção, na sociedade, sobre o quão necessária são as políticas afirmativas.
Fotos e texto: Assessoria de Comunicação da UNIR
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