Seminário debate desafios na perspectiva da resistência no sul da Bahia
Nos dias 30 e 31 de maio e 1º de junho, aconteceu o II Seminário Regional de Ensino e Relações Étnico-raciais “Aquilombar-se: Desafios na Perspectiva da Resistência no Sul da Bahia”, no campus Jorge Amado, Itabuna. O evento teve como objetivo debater questões sobre mulheres, LGBTQI+, negras/os, ciganas/os e indígenas a partir de uma perspectiva decolonial. Para isso, contou com as mais variadas atividades, como mesas redondas, momentos culturais, minicursos, oficinas, e grupos de trabalho.
Estiveram presentes na mesa de abertura Fábia Reis, Secretária Estadual da SEPROMI; Janaína Losada, Representando a reitoria; Ita Oliveira, decana do IHAC-CJA; Guilhades Silva Júnior, representando a parceria com a UESC; Maria Domingas Mateus de Jesus, coordenadora discente; Jéssica Silva, estudante PPGER Campos Paulo Freire ; Amilton Santos, estudante PPGER Porto Seguro; e Célia Regina da Silva, coordenação docente.
Sob coordenação de Célia Regina da Silva e Maria Domingas, o evento contabilizou, ao menos, 330 inscritos, além dos interessados que assistiram às mesas e conferências abertas ao público em geral. Dentre as diversas atividades, um dos pontos centrais do evento foi a conferência de abertura “Aquilombar-se para (re)existir: Desafios à Educação Brasileira em tempos de polaridades”, que contou com a participação do professor Kabengele Munanga, referência nacional na discussão das relações étnico-raciais na educação, emocionando a todos com o debate.
“A gente conseguiu dialogar, na região sul da Bahia, com a secretaria de educação, com professores, coordenação pedagógica, movimentos sociais e fóruns regionais de educação, essa temática que é tão cara para a sociedade brasileira”, afirma a coordenadora Maria Domingas que fez um balanço positivo de toda a mobilização, reafirmando a importância do evento ao trazer para a academia uma discussão que, no tocante das universidades, ainda é pouco abordada.
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