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ONG internacional dará apoio ao curso de Jornalismo da UFSB

Pulitzer Center será parceiro de série de atividades que alunos desenvolverão ao longo do próximo semestre

03/09/2024

O Bacharelado em Jornalismo, curso do Centro de Formação em Artes e Comunicação (CFAC) iniciado em 2020, terá apoio do Pulitzer Center, ONG americana que apoia jornalistas em mais de 80 países, para desenvolver uma série de atividades ligadas ao jornalismo ambiental no próximo semestre.

O projeto “Reports on Ocean Issues in the South of Bahia” (Reportagens sobre temas ligados ao oceano no Sul da Bahia) foi aprovado como participante do Fundo Semear 2024. O fundo dá suporte a iniciativas educacionais em várias partes do globo que dialogam com as reportagens sobre meio ambiente apoiadas pelo Pulitzer Center.

Os alunos do curso de Jornalismo terão acesso a bolsas de apoio à realização de reportagens sobre temas ambientais e a atividades de educação midiática que desenvolverão em escolas públicas do município de Porto Seguro, onde está sediado o Campus Sosígenes Costa, da UFSB. Além disso, jornalistas ligadas ao Pulitzer ministrarão palestras para os alunos, sobre temas como Jornalismo Investigativo, Storytelling e Produção de Podcasts.

O projeto foi apresentado pelo professor Spensy Pimentel e será desenvolvido em conjunto com outras docentes do curso de Jornalismo: Michele Wadja, Célia Silva e Joana Brandão. As reportagens resultantes serão publicadas na agência de notícias do curso de Jornalismo, a Ansuba (ansuba.org).

Outro docente do curso, recentemente empossado no CFAC, Rodrigo Morelato, também teve um projeto aprovado pelo Fundo Semear, enquanto ainda era pós-doutorando na Universidade Federal do Rio de Janeiro, e desenvolverá parte das atividades previstas em conexão com os alunos da UFSB, no campo da comunicação comunitária e suas conexões com grupos ligados à agroecologia.

O Pulitzer Center on Crisis Reporting é uma organização americana fundada em 2006 que patrocina reportagens independentes sobre questões globais que muitas vezes são negligenciadas ou ignoradas pela mídia em geral. “Acreditamos que pessoas e comunidades que se envolvem ativamente com desafios sistêmicos encontrarão soluções juntas. Ao apoiar jornalistas enquanto eles conduzem investigações aprofundadas, produzem histórias convincentes e envolvem públicos diversos, criamos um efeito cascata de impacto que muda o mundo. O resultado? Reformas de políticas, conscientização pública e empoderamento da comunidade”, diz texto na página do PC (pulitzercenter.org).

“O Fundo Semear possibilita a implementação de projetos que propiciem uma compreensão mais profunda de problemas complexos e incentiva a exploração de soluções e inovações para lidar com o impacto das atividades humanas sobre as florestas tropicais, os oceanos e a crise climática”, aponta texto na página da iniciativa.

Professora do CFAC recebe menção de reconhecimento

07/07/2024

A Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba concedeu Voto de Aplausos à professora do curso de jornalismo da UFSB Dra. Michele Wadja, pela orientação do documentário “A Década em que nada mudou: Um documentário sobre a Barbárie de Queimadas". O documentário foi o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da jornalista Carol Diogénes, pela Universidade Estadual da Paraíba.

A produção venceu os prêmios: Expocom Regional Nordeste e Expocom Nacional na categoria Jornalismo/Documentário jornalístico e grande reportagem em vídeo e televisão, em 2023. A premiação Nacional ocorreu no 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - INTERCOM, na PUC Minas, em Belo Horizonte.

O documentário rememora, 10 anos depois, o crime de estupro coletivo praticado por 10 homens, entre eles 3 adolescentes, contra cinco mulheres em uma festa de aniversário seguido do homicídio de duas delas, Izabella Pajuçara Frazão Monteiro e de Michelle Domingues da Silva. O crime que ocorreu na cidade de Queimadas, interior da Paraíba, chocou o país e ficou conhecido como a "Barbárie de Queimadas".

O objetivo principal da produção audiovisual foi enfatizar uma visão humanizada dos profissionais que trabalharam na apuração do caso – imprensa, polícia e poder judiciário – e como o lado humano dos personagens se relacionou com a função de cada um, em especial dos jornalistas que cobriram o caso. O lançamento e a circulação do documentário teve ainda um papel crucial de denúncia, uma vez que o mentor do crime estava foragido desde novembro de 2020. Ele fugiu de um presídio de segurança máxima da Paraíba e só foi capturado em março deste ano.

A menção do voto de Aplausos à professora Michele Wadja, pela Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, foi de autoria do deputado Estadual Chió (Rede) - PB.

Link do documentário “A Década em que nada mudou: Um documentário sobre a Barbárie de Queimadas" no Youtube:

https://www.youtube.com/watch?v=FKRjnedsUdU?si=oE0wUdBF7dC28fzJ