Coletiva de imprensa da Andifes divulga dados sobre as principais atividades realizadas pelas universidades federais para o combate à COVID-19
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) convocou, nessa segunda-feira (11), uma coletiva de imprensa por vídeo conferência para falar sobre as principais atividades emergenciais que vêm sendo realizadas pelas universidades federais para combater a COVID-19. Os dados vieram de 46 universidades federais que apresentaram mais de 800 pesquisas em andamento para mapear o novo coronavírus.
De acordo com o relatório são:
- 2.717 leitos de Hospitais Universitários disponibilizados, sendo 2.228 leitos normais e 489 leitos de UTI
- 823 pesquisas em andamento
- Produção de 992.828 litros de álcool gel e 912.000 litros de álcool líquido
- Produção de 162.964 protetores faciais, 85.514 máscaras de pano, 20.200 unidades diversas, 6.000 aventais e 2.000 capuzes
- Realização de 2.600 testes diários, já tendo sido realizados 55.001
- 697 campanhas educativas
- 341 ações solidárias
- 198 parcerias com prefeituras e 79 parcerias com governos estaduais
- Além de outras ações também em andamento
Apesar de ser uma situação delicada e difícil, como afirma o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal da Bahia, João Carlos Salles, as universidades têm respondido à comunidade através de suas duas principais bases: conhecimento e solidariedade. As ações vão desde produção de álcool em gel e EPIs a campanhas educativas, realização de testes e disponibilização de leitos dos hospitais universitários para tratamento da pandemia.
Lúcia Pellanda, reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), enfatizou que os dados demonstram o protagonismo das universidades, relembrando que a comunidade acadêmica como um todo, docentes, discentes e técnicos, está, em sua maioria, na linha de frente no enfrentamento, seja em ações, campanhas ou pesquisas.
O reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Antônio Claudio Lucas da Nóbrega pontuou sobre a importância de congregar as universidades federais para propor políticas públicas e estratégias para decisões responsáveis nesse atual cenário.
O presidente da Andifes ainda relembrou sobre a autonomia universitária que torna cada universidade capaz de decidir sobre suas atividades de acordo com a realidade na qual se encontra.
Com o início da suspensão das atividades presenciais há 50 dias, a UFSB passou a alimentar um hotsite em que informa as ações, boletins e contatos emergenciais durante a pandemia: https://ufsb.edu.br/covid19
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