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UFSB é a universidade baiana com maior percentual de estudantes indígenas

  • Publicado: Quarta, 22 de Abril de 2020, 12h01
  • Última atualização em Quarta, 22 de Abril de 2020, 12h15
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IMAGEM 3Em comemoração ao dia do Índio, a Revista Quero fez uma matéria especial apontando o crescimento da presença indígena nas universidades brasileiras. A partir das informações, foi criado um ranking com as 50 universidades com maior presença indígena do Brasil. A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) apareceu em 19º no ranking, com 3,56% de estudantes indígenas. Comparada às universidades da Bahia, a universidade aparece na 1ª posição.

De acordo com o Pró-Reitor de Sustentabilidade e Integração Social (PROSIS), Sandro Ferreira, dois fatores chamam atenção para essa posição no ranking: a localização da universidade e o constante diálogo com a comunidade indígena desde o processo de implantação da UFSB. Sandro também afirma que “Articulado ao interesse institucional e acadêmico da universidade em se aproximar destas comunidades, destaca-se o intenso esforço destas comunidades em estimular a formação escolar e o ingresso destes jovens (e também idosos) na universidade”.

Localizada na região sul e extremo sul da Bahia, a UFSB atua em um local onde muitas comunidades indígenas existem e resistem em suas formas de organização comunitária. Aqui, ganham destaque as aldeias Tupinambás, em Ilhéus, Pataxó Hã Hã Hãe, em Pau Brasil, e Pataxó, em Santa Cruz Cabrália e região do Parque Monte Pascoal.

 

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Desde seu início, a universidade já previa em seus processos seletivos reserva de vagas para indígenas, como estabelecido na Lei 12.711/2012. Prova disso é seu primeiro processo seletivo, em 2014, que já possuía tal modalidade. Em abril de 2016, a UFSB publicou seu primeiro edital com vagas exclusivas para estudantes indígenas que comprovassem residir (ser reconhecido) por uma comunidade indígena. Nos anos seguintes, foram ampliadas a reserva de vagas e os cursos de ingresso (primeiro ciclo, segundo ciclo e pós-graduação) para indígenas aldeados, com seleção realizada via SISU ou editais próprios.

O Pró-Reitor explica que, desde 2015, a UFSB também fez a adesão ao Programa Bolsa Permanência do MEC, que garante bolsas de apoio pecuniário, no valor de R$900,00, a estudantes indígenas aldeados e quilombolas. Além deste programa, alguns outros programas de permanência foram criados e direcionados ao segmento de estudantes indígenas da UFSB, facilitando a continuidade e finalização dos estudos.

Todas essas ações, em conjunto, consolidaram o processo de diálogo entre a comunidade acadêmica e a comunidade indígena possibilitando o processo de inclusão e ressignificação dos processos de ensino e aprendizagem.

 

Lais eduarda

 

 

Imagens:  Assessoria de Comunicação Social

 

 

 

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