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Defesa da Autonomia Universitária foi externada em seminário da Andifes e posse da nova gestão da UFMG

  • Escrito por Heleno Rocha Nazário
  • Publicado: Quinta, 22 de Março de 2018, 16h41
  • Última atualização em Quinta, 22 de Março de 2018, 17h36
  • Acessos: 4072
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As liberdades para exercício da gestão financeira, administrativa e de pensamento foram discutidas no Seminário "Autonomia Universitária", promovido pela Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) no dia 21, na sede da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os argumentos em prol do avanço dessa autonomia também estiveram presentes nos discursos proferidos durante a posse da nova gestão da UFMG, em solenidade realizada no mesmo dia. A reitora em exercício, professora Joana Angélica Guimarães da Luz, participou de ambos os eventos.

 

Reunião de dirigentes abordou o conceito e as condições efetivas de autonomia das IFES

 

O seminário reuniu dirigentes e ex-dirigentes para tratar do tema da autonomia universitária, uma conquista ainda por se realizar de modo pleno. Os contingenciamentos de recursos, as tentativas de cerceamento da liberdade de cátedra, a exemplo das representações contra as disciplinas efetivas criadas em várias universidades sobre o contexto político brasileiro desde 2016, e as restrições administrativas serviram como pontos de partida para o debate conceitual sobre como é hoje essa capacidade de autogestão das universidades federais, e como deveria ser. Para a professora Joana, trata-se de uma pauta de décadas e que nunca se esgota: "Quando falamos em autonomia não falamos apenas na autonomia de gestão, mas principalmente na autonomia do conhecimento, na qual a liberdade do pensar, criar e contestar deva ser o que move a universidade".

 

A cerimônia de posse da nova equipe gestora da UFMG foi presidida pela reitora recém-empossada, professora Sandra Goulart Almeida, e teve diversas manifestações em favor da universidade pública como espaço de geração de conhecimento científico, de possibilidades de mobilidade social e preparação de recursos humanos de alta qualidade para o país, além de local propício ao fomento da convivência com a diversidade e o diálogo e à proposição de críticas e novas visões para a sociedade. Com a presença de dirigentes de 25 universidades federais, a solenidade foi "um momento de reafirmação da importância das nossas instituições", apontou a professora Joana, "em uma demonstração da necessidade de união e de trabalho conjunto na construção de um ensino público gratuito e de qualidade".

 

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Com informações da ANDIFES e da DDCS/UFMG

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